Através do oceano
"Eu ouço as batidas do seu coração
Através dos oceanos.
[...]
No buraco de um salgueiro-chorão
Eu te salvarei das dores
E nossos corpos vão florescer em lágrimas
Vão dormir juntos
Florescerá em lágrimas,
Juntos
Vão dormir juntos
Florescerá em lágrimas,
Juntos
Nós nos conhecemos a muito tempo
Noites de verão, os segredos perturbadores
Antes disso, eu te conhecia
Nossas almas se falaram à dois mil anos."
Noites de verão, os segredos perturbadores
Antes disso, eu te conhecia
Nossas almas se falaram à dois mil anos."
~ Pourquoi La Mort Te Fait Peur, traduzida
"Um olhar profundo
A catástrofe do mundo
Mas é só um globo de neve que se acalma
Dá pra respirar fundo"
5 de novembro
.
.
A primeira de muitas.
.
.
Você me conheceu através da minha arte.
De dentro pra fora.
O meu âmago foi
De alguma forma
O primórdio da história.
E agora já era
(hora)
Porque o meu eu do espelho
Parece mais como algo incrível
Do que a conhecida e velha escória
.
.
Eu vivo de metáfora
Porque a abstração me ajuda
Mas mudar, não muda
O mundo lá fora.
Eu sangro poesia
No meu delírio constante
E a minha parte louca
Mas que aprova
Adora.
Sustento-me em tinta e versos
Há quem goste.
Tem prova.
.
.
Um dia um pintor
Vendeu todos os seus quadros
E o cliente era apenas um.
O comprador maluco
Que não deixou sobrar nenhum.
Os botou em todas as paredes
E contou-lhes palavras belas.
Eram quadros estranhos
De alguma vanguarda europeia.
E assim nasceu uma história de amor
Entre homem
E tela.
.
.
O oceano é revolto
Tortuoso e complexo
Eu sempre tive medo
Mas agora eu enxergo
Os corais e as poríferas
Os peixes-palhaços
Os abismos
E os infernos.
A espuma prateada e fria
Em que o luar se faz eterno
(engraçado, efêmero)
E belo.
.
.
Eu ri um riso solto
Quando pensava em você
Eu ri um riso bobo
Quando fantasiava te ver
Eu ri um riso sério
Quando eu lia, e não parava de ler
As coisas doces que só você sabe escrever
Eu ri um riso torpe
Quando pensei em te ter
Eu ri um riso fácil
Quando pude bobagens dizer
Eu ri um riso denso
Quando te deixei me conhecer
Todos os meus sorrisos
São pra você.
A catástrofe do mundo
Mas é só um globo de neve que se acalma
Dá pra respirar fundo"
5 de novembro
.
.
A primeira de muitas.
.
.
Você me conheceu através da minha arte.
De dentro pra fora.
O meu âmago foi
De alguma forma
O primórdio da história.
E agora já era
(hora)
Porque o meu eu do espelho
Parece mais como algo incrível
Do que a conhecida e velha escória
.
.
Eu vivo de metáfora
Porque a abstração me ajuda
Mas mudar, não muda
O mundo lá fora.
Eu sangro poesia
No meu delírio constante
E a minha parte louca
Mas que aprova
Adora.
Sustento-me em tinta e versos
Há quem goste.
Tem prova.
.
.
Um dia um pintor
Vendeu todos os seus quadros
E o cliente era apenas um.
O comprador maluco
Que não deixou sobrar nenhum.
Os botou em todas as paredes
E contou-lhes palavras belas.
Eram quadros estranhos
De alguma vanguarda europeia.
E assim nasceu uma história de amor
Entre homem
E tela.
.
.
O oceano é revolto
Tortuoso e complexo
Eu sempre tive medo
Mas agora eu enxergo
Os corais e as poríferas
Os peixes-palhaços
Os abismos
E os infernos.
A espuma prateada e fria
Em que o luar se faz eterno
(engraçado, efêmero)
E belo.
.
.
Eu ri um riso solto
Quando pensava em você
Eu ri um riso bobo
Quando fantasiava te ver
Eu ri um riso sério
Quando eu lia, e não parava de ler
As coisas doces que só você sabe escrever
Eu ri um riso torpe
Quando pensei em te ter
Eu ri um riso fácil
Quando pude bobagens dizer
Eu ri um riso denso
Quando te deixei me conhecer
Todos os meus sorrisos
São pra você.
.
.
Obrigado
Eu me amo.
Eu te amo.
E amo o lobo.
Somos uma família disfuncional <3
Sub-versiva, 21 de novembro de 2021
Gostei do da "Metáfora", "Há quem goste". O do "Riso solto" ficou "fofo".
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